Espaço!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Comassim?

- Deni, você precisa aprender a falar o que tá sentindo.

Aí, eu tento. E falo.

- Deni, você não precisa falar TUDO que tá sentindo.

Ah, certo.

Precisando aprender as regras, os pesos e as medidas.
Pra não ter que ouvir que é criancice aos 20.


 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Lembrando de qualquer dia em que fiquei a te olhar; dormindo sereno, como sempre.
Um sábado, como todos os outros, que você dorme no meu colo e eu cuido de todos os gestos pra que nenhum deles te acorde.Lembro de ter olhado detalhe por detalhe do seu rosto e traço por traço das suas mãos. E é assim, nessas horas que eu sinto que sim; está completo. Porque tudo que eu desejo e me faz feliz, está bem ao alcance das minhas mãos. E quando não está, eu sei que te tenho pra me dar aquele pezinho.
Ou, aquele colinho; um abraço apertado e um carinho desastrado. Assim; com o seu jeitinho de ser, falar e mostrar é que quero ficar anos e anos a te olhar dormir, por horas e horas e horas.
Parabéns, à nós por mais um dezessete.




terça-feira, 16 de dezembro de 2008

 



Assim. Eu tô muito mulherzinha hoje, muito fresquinha e muito sensível.
Então, eu vou poupar vocês, ok?



 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Aquela coisa, né?!

Uma imagem vale mais do que mil palavras.





Festa máááááááára! HAHAHA


Beijomeliga.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Da série: O melhor namorado de todos os tempos...

...na última semana.




Você sabe que é amada quando:

Você COMENTA que não almoçou bem e seu namorado atravessa a cidade para lhe trazer lanche da melhor lanchonete do mundo. De surpresa.



Oremos todos por este homem.


 
 


Aí, o telefone da moça ao meu lado toca:

- Que é?... Hum... Hum... Tá. Sabe o que eu quero? Eu quero que você me esqueça. Esqueça de mim, esqueça o número desse celular. Eu tô cansada. Cansada, Fulano. Tá rindo? Pois continue rindo, porque eu sou uma palhaça mesmo. Só não esqueça que quem ri por último, ri melhor, meu filho. Eu tô cansada de você me fazer de besta. Fique rindo sozinho aí. Tchau.

Corajosa assim, desligou o celular. E eu fui fã dela pelos exatos 30 segundos em que o deixou desligado. Depois, mudou de idéia. Ligou de novo e ficou ali, como todas nós, esperando uma mensagem, uma ligação, qualquer pequena demonstração de afeto. Deusmelivreguarde.

Mas, é assim, né? É sempre assim. Será que isso tem jeito, minhagente?


 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Foi assim. Musiquinha de mensagem.
Nova Mensagem de "O Velho amor, ainda e sempre".
Coração num tiquetaquear nervoso. Abrir.
Li de um fôlego só, porque sou assim de uma vez.
Depois, deitei na cama e fiquei ali,
olhando pro teto e absorvendo aquilo tudo.
Prometo fazer valer a tua dor.
E do teu amor, ser relicário.



O Velho amor, ainda e sempre
01-Dez-2008 22:05


É bom ter você de volta na minha vida... Durma bem, querida.







Torna-se cada vez mais difícil pensar em como escrever para você de tal forma que eu consiga mostrar o quanto eu te amo, sem ficar com a angustiante impressão de que não fui explícita o suficiente, justo quando já existem todas as palavras inventáveis com todos os significados possíveis sentir isso tão forte e só poder chamar de amor. Não que seja pouca coisa para tornar o que sinto menor, ou menos importante, mas é como se eu tivesse a necessidade vital de inventar uma expressão tão incrível como você e tão perfeita como tudo o que nós passamos juntos, mas como acho que é indescritível acabei pegando o gosto por me desdobrar para te fazer feliz e deixar ciente disso.
Uma ciência diferente, ciência que eu sinto quando estou com você. Aquela que a biologia não explica (e nem poderia), que vai além dos conceitos e vive dentro do coração - o meu -, onde tudo que devia ser ciência e baseado assim, pudesse ser inventada uma palavra que: conceituasse as pernas bambas quando te vejo, seguidas de um aperto no peito ansioso por você, para fazer qualquer velocidade ser desprezível perto das batidas do coração criando a vontade certa de que o "nós" nunca acabe. Mas torna-se divertido e mais completo esquecer todos os sentidos e coerência para escrever qualquer coisa que diminua a distância entre as palavras que tentam limitar o que eu sinto, e o brilho dos meus olhos que denuncia toda a imprudência de eu ter a ousadia de procurar explicar qualquer coisa relacionada a você, ou a nós dois, quando eu mesma já não importo mais, desde que possa te fazer feliz com o mesmo estilo "deflash" em que você tranforma qualquer evento banal em novidade encantadora, junto com a sua amizade com o antídoto para o tédio.
Te amo além de qualquer sentido, na bagunça das diferentes sensações - todas - que através de você eu conheci e me viciei, sem deixar de ser viciada em você.
Te amo muito e não sei como te provar de uma forma que me deixe satisfeita que isso não é da boca pra fora.
O mês é seu. O aniversário é seu. Hoje é o seu dia. Mas sem dúvidas alguma, quem ganhou o melhor e maior presente de todos os aniversários, natais e afins, fui eu.
Eu amo você, Bráulio.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Muito me impressiona.

 

O fato de todo mundo ser dono da verdade, quando se trata da vida do Outro. Espelhos, por favor. Vamo olhar pra gente e pra dentro, que é coisa muito da necessária.





Notas:

1. Dia de Terça-feira é um dia que eu facilmente dispensaria da minha semana. São os paciente mais insuportáveis, sério. Orem todos para que as minhas respostas secas não esgotem e eu passe para a agreçãofísica.

2. Sem comentários. Meu amor pelo Vasco não tem divisão. :]

3. Oi? Meu fígado pede arrego.




E pra não perder o costume, momento: O melhor casal dos últimos tempos da última semana.


"Meu amor por você é quente como um gato preto deitado no asfalto de trêshoras da tarde em Teresina" :]

sábado, 6 de dezembro de 2008

Então que o caso foi o seguinte.

Estava lindaloiraltaemagra e saltitante porque finalmente o dia cinco chegou. Adoro o dia cinco. Me sinto mais rica, sabe?! Momentaneamente. Mas ninguém é feliz cemporcento. Então que lá vai eu lanchar no refeitório. Abri a porta quando me bate aquela tonturinha. Ui. Fui de encontro a porta, ou a porta foi ao meu encontro. Não sei bem ao certo. Só sei que o belo impacto resultou em um corte no lábio inferior. Foi uma delícia, minhagente. Sangue, sangue, sangue. E eu tonta e vendo o sangue pingar. E ai dor. Ai ai ai. Agora sorrir doi, comer doi, falar doi. BEIJAR, minha gente, beijar nem sei se pode. E tem feriado prolongado aí, e eu aqui com a boca parecendo que levei um murro. Alguém tem um desapreço muito grande pela minha pessoa loira.

Enfim, feriado aí. Feriado religioso, minhagente. Então não bebam até ficar íntimos da garrafa, ok?


Oremos. Todos.


Up to date:

1. Perabemaí, me desesperei. Tu quer dizer que eu passei doismeses sem o meu namorado e na primeira semana que a gente se entende e volta eu NÃO posso beijá-lo?! É isso? Ah tá. Tudo bem, Murphy.

2. Oh céus, abençoa o Vasco. Não deixa que o Flamengo abra as pernas. Concientiza ele que é melhor ele ganhar e ir pra Libertadores do que perder só pra vê o Vasco ser rebaixado. Ilumina Madson, Animal, Leandro Amaral, Leandro Bonfim, Amém.


Oremos todos [2]
 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Quinta-feira, véspera de você receber o suado e lastimável salário do mês. Você não vê a hora de chegar o final de semana, porque a segunda vai começar da melhor maneira possível: fe-ri-a-do. A empresa que você trabalha está de reformada e há três séculos semanas você escuta das sete da manhã às seis da noite a doce sinfonia de uma marreta quebrando uma parede. O que você faz?

RESPOSTA: Gasta trezereais num delivery para que você se delicie com um ovomaltine que é o único que vai entender seu mau-humor sem lhe julgar.






Coadjuvantes da Foto:
- Meu blaiser que dia sim, dia não eu esqueço de próposito.
- O celular da clínica que está desenvolvendo um cancêr no meu ouvido.
- Um caderno com a lista de obrigações que eu tenho que resolver hoje.


 
Oi? Tô autista e mau-humorada hoje.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

há um nome para isso.

 

não quero chamá-lo daquela palavra de quatro letras que já ousei descrever tantos outros. não, blasfemei, perdoe-me. quero chamá-lo de uma maneira única. como o sentimento único que me invade quando vejo o ’sol do teu sorriso’, quando os teus olhos ‘de uma cor que eu não sei definir’ me fitam e eu, sem jeito, sinto um pouco mais além. quero inovar, como o sentimento inovador, a vontade inovadora, o desejo ímpar que você me oferece cada dia mais. é simples, óbvio e claro, mas ao mesmo tempo complexo. afinal, esse sentimento tem de ser assim mesmo. é o inesperado que se espera. a tímida coragem de se pronunciar aquela frase. o vício consentido. o doar e receber. assim, uma matemática exata que vai se calculado até que seja eterno enquanto dure. pensar em um nome para isso seria conjurar sua existência e se é que há um nome para isso prefiro pensar no teu próprio nome.



 

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

 


Eu posso ser feliz sem ele. Eu posso me arrumar, ficar bonita e sair, sem ele. Eu posso ser educadamente irresistível e irresistivelmente educada, sem ele. Eu posso me divertir, contar piadas, sorrir, sem ele. Posso achar beleza nas músicas, posso assistir filmes e achar bom, posso ir onde quer que eu queira, sem ele. Posso trabalhar bem, posso me arranjar, sem ele. Mas tudo, tudo mesmo, só parece valer a pena se for com ele.


E acreditem, eu sou bem mais feliz assim. Com ele.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008



Começou. Para nós dois. Eu e você somos nós, novamente. As músicas fazem sentido, as lembranças têm aquele sabor inconfundível de quero mais, você está ao meu lado, o sorriso agora é verdadeiro. Como eu senti sua falta. Como eu tentei ser forte, quando na verdade eu me sentia fraca e sem vida. Não há nada que você faça para que eu te ame mais. Não há nada que você tenha dito que me fizesse te esquecer. É que saí com você sem qualquer compromisso, mas os olhares eram os mesmo daquele casal encantado de dois anos atrás. Aí eu me apaixonei de novo e “eu te amo” deixou de ser clichê. Eu te quis a cada segundo desses dois longos meses que eu sofri com tua ausência. Eu te quis ao amanhecer de cada dia. Te quis ao atravessar as ruas porque eu continuo sem olhar para lado nenhum. Te quis quando não era para você que eu sorria, não era aquele riso fácil que vem quando eu estava com você. Eu te quis tanto que todos a minha volta sabiam disso, por mais que tentasse disfarçar, por mais tentasse não demonstrar. Eu sempre te quis, porque você sempre foi o melhor das seis da manhã às cinco e cinquenta e nove da madrugada. Você conseguiu me devolver as cores com apenas três singelas palavras. E enquanto houver você do outro lado aqui do outro eu consigo me orientar.



 

sábado, 29 de novembro de 2008





O filme do final de semana será Closer. Afinal, todos nós sempre passamos perto demais do amor.



Alice - Eu não te amo mais.
Dan – Desde quando?
Alice – Agora. Agorinha. Não quero mentir. E não posso contar a verdade. Então está tudo acabado.
Dan – Não importa. Eu te amo. Nada disso importa.
Alice – Tarde demais. Eu não te amo mais. Adeus.

[...]

Alice – Vou contar a verdade. E você pode me odiar.
Alice – Larry e eu transamos a noite toda. Eu adorei. Eu gozei.
Alice - Eu prefiro você. Agora saia.
Dan – Eu já sabia. Ele me contou.
Alice – Você sabia?
Dan – Eu queria ouvir de você.
Alice – Por quê?
Dan – Ele podia ter mentido. Você não.
Alice – Eu não teria te contado. Você nunca me perdoaria.
Dan – Perdoaria. Eu perdoei!
Alice – Por que ele contou?
Dan – Porque ele é um babaca!
Alice – Como ele pôde?
Dan – Para que isso acontecesse.
Alice – Mas por que me testar?
Dan – Por que sou um idiota!
Alice – Sim.
Alice - Eu teria te amado... pra sempre. Agora saia.
Dan – Não faz isso. Fala comigo.
Alice – Já falei. Fora!
Dan – Você entendeu mal. Eu não queria...
Alice – Queria sim.
Dan – Eu te amo!
Alice – Onde?
Dan – O quê?
Alice – Me mostra! Cadê esse amor?
Alice – Eu não o vejo. Eu não posso tocar nele. Eu não sinto. Eu te ouço. Escuto umas palavras... Mas não posso fazer nada com suas palavras vazias. Diga o que disser. É tarde.
Dan – Não faz isso!
Alice – Está feito.
Dan - O que faz quando não ama mais?
Alice - "Eu não te amo mais, adeus!"
Dan - E se você ainda ama?!
Alice - Não, vai.
Dan - Nunca abandonou ninguém que ainda amava?
Alice - Não!

E essa história termina para outra começar...


Perto demais. Tão perto que talvez seja o mais verdadeiro final das histórias de amor.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

[música do plantão da globo]



Interrompemos a nossa programação normal para o seguinte comunicado:

Eu, como a excelente amiga teresinense que sou, não sabia que meu querido amigo paulista estaria aniversariando hoje. Ok, eu não sabia porque ele nunca me disse, mas isso é um fato pra eu jogar na cara dele o resto da vida e não vai justificar caso ele esqueça do meu.
Enfim, caro-amigo-paulista, adoro você. Adoro conversar com você. Adoro quando você tenta pôr os meus pés no chão. E principalmente, adoro saber que tenho um amigo maravilhoso mesmo que tão distante.
Parabéns, Marcus. Sinta-se abraçado, beijando e principalmente, agredido por não ter me dito que seu aniversário é hoje.
Beijos!

Pê.êsse: E compre muita muamba pra mim na 25th march que eu lhe adorarei ainda mais! :D

Voltemos a nossa programação anormal.



Eu não me apaixono mais por ele. O que significa que agora podemos nos relacionar. O que significa que agora, posso ficar tranquilamente ao lado dele sem odiar meu cabelo e minha bunda e minha loucura. E posso vê-lo literalmente duas vezes ao ano, sem achar que duas vezes na semana são duas vezes ao ano. E posso vê-lo ir embora, sem querer mandar mensagem ou e-mail. Consigo até dar tchauzinho do portão. Tchau, querido novo amigo.
E ele me olhando com preguiça. E eu adoro o olhar de preguiça. Não só o dele. Não de adorar e venerar e querer me perder. Só adoro, acho meigo.
Enfim. Dizem que namoro ou casamento ou qualquer relacionamento mais sério não pode dar certo, eu discordo. O que definitivamente não dá certo, ao menos para mim, é se apaixonar. Agora, que graça tem fazer qualquer coisa da vida sem estar apaixonada? Ô vidinha filha da puta.



 

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Em algum momento da sua vida você percebe que toda a loucura não ficou de herança só pra você. Quem sabe o sarcasmo, a pouca paciência, mas a loucura, definitivamente não. Tudo bem, uma pessoa que trabalha dozehoras por dia é facilmente justificada pela pouca habilidade de ter paciências às seishorasequarentaecincominutos de uma manhã quente como o meiodia. Maaas, pode piorar, meubem. Pode piorar.

Personagem I: Eu.
Personagem II: Imbécil Incoveniente que usa regata branca e calça jeans colada.

- Oi?
- (aceno com a cabeça)
- Essa clínica que você trabalha, basicamente trata o quê?
- Saúde Bucal. (demonstrando pouca paciência e interesse no assunto)
- E como faz para marcar consulta?
- Você liga, marca e comparece a consulta. (oi? eu não tô afim de papo)
- Pois me dê o número.
- (falo o número)
- E o seu celular?
- Hã?
- É, vai que não consigo falar por esse número, pelo menos teria outra opção.
- Você vai conseguir falar com esse número.
- E qual seu nome?
- Deni (oi? não tô afim de papo)
- O meu é Paulo César.

[pausa dramática: oi, você não tá esperando que eu dê um beijinho de um lado e de outro não, né?]

- (aceno com a cabeça mais uma vez)

[ponho os fones de ouvido para ouvir música no celular, mas ele não se deu por vencido]

- Poucas mulheres ficam elegantes de farda. E a calça cinza com essa blusa laranja combinam muito bem em você.

[pausa dramática again: Coméqueé? Tá me dizendo que eu lindaloiraaltaemagra combino com essa fardinha cinzaelaranja sem graça e sem cor?]

- Obrigada.

[ah,ônibusfilhodumaéguaquenãochega]

- Tá indo pro trabalho?

[telefone toca, misericordioso Deus teve piedade de mim]

- Oi, cunhado!
- Quer carona?
- Mais do que qualquer outra coisa na vida!
- Tô te pegando aí.

- Cunhado namorado da irmã ou Cunhado irmão do Namorado?
- Com licença que minha carona chegou.


Pra sorte do cara, hoje nem era Segunda-Feira. Senão, lamentaria por ele!



 

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

 


















QUE PORRA DE SAUDADE É ESSA?






















 
 

essa história de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar é tudo balela. cai sim.
coragem pra mim, muita coragem.


 

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Fala por mim, Nenhum de Nós:

 


Por que você não disse que viria?
Logo agora que eu tinha
Me curado das feridas
Que você abriu quando se foi
Por que chegou sem avisar?
Eu queria tempo pra me preparar
Com a roupa limpa, a casa em ordem
E um sorriso falso pra enganar
Eu não entendo a sua volta
Eu não entendo a sua indecisão
Num dia sou seu grande amor
No outro dia não, não, não
Por que a surpresa da sua volta?
Justo quando eu tento vida nova
Você vem pra perguntar
Se tudo que eu sentia acabou
Você até parece um vício
Que largar é quase impossível
Exige muito sacrifício
E quando eu me considerava limpo
Vem você pra me oferecer mais
Vem você pra me oferecer mais, mais, mais

Eu não entendo a sua volta
Não entendo a sua indecisão
Um dia sou seu grande amor
No outro dia não, não, não



►list: Nenhum de Nós - Eu não entendo


 

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Aham, Deni. diz:
Foi?!

Thiaggo´s diz:
nakeeeeeeeeeeeeeeeela epoca

Aham, Deni. diz:
HAHAHA

Aham, Deni. diz:
Eu não sabiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiia

Aham, Deni. diz:
HAHAHAHA

Thiaggo´s diz:
q tu era uma mistura de schynaider com com aquela rbd.

Thiaggo´s diz:
haushaushuahsuahsuahs

Aham, Deni. diz:
HAHAHAHAHAHHAHAHHA





   ah cara, e agora eu sou a mistura de quê? :D





 
 


Agora me diz: Medo de mim, por que? Sou eu é quem deveria o ter. Eu me conheço desde que nasci, e definitavemente eu não me recomendo. Eu sei quando o passo é maior que minhas longas pernas. Eu sei ler entrelinhas. Eu sei quando a música é só minha. Eu sei me perder e me encontrar em um olhar. Eu sei, ninguém me ensinou, nem nasci sabendo. Eu sei quando quero e o que quero, não que eu não tenha dúvidas, mas eu sei atenua-las. Eu sei quando o envolvimento pode me prejudicar, mas também sei mensurar se vale a pena. O que eu ainda não sei é o quê te dizer para te fazer entender que o quê eu quero de você é o mesmo que você quer de mim. Mais.




 

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

 


No fundo, e nem tão fundo assim toda mulher espera que o seu príncipe encantado seja como o cara que ela criou dentro do seu íntimo. Ele não é um cara, afinal, um cara é só aquele cara que se conheceu naquelas festas que se vai todo final de semana. Mesmo que esse cara que eu criei não seja o meu, ele vai ser o de alguém um dia, ou já foi, quem sabe?! Esse príncipe tem um jeito manso que é só seu . Alguém que não tem uma atmosfera perturbadora, mas encantadora. Alguém que você dificilmente encontrará numa festa dessas que se vai todo o final de semana. Ele não é um desses, ou se é, não parece. Ele se veste bem, tem o cabelo mais liso e lindo que você já viu, é branquinho como você imaginava que fosse. Seu príncipe pode ser da cor que você quiser e ter o cabelo que você quiser e usar as roupas que você quiser, ok, imagine como queira! Entretanto, todos eles têm em comum o ar poético. Não, ele não é de falar de poesia, tão pouco toca violão na varanda, mas é que quando ele dá notícias, aqui, na caixa do correio, no celular, ele deixa o seu dia mais bonito, mais colorido, mais musical, mais leve. Ele utiliza expressões como bom dia, boa tarde, boa noite, durma bem, sonhe com os anjos, sinto sua falta, oi minha querida. Tudo o que ele fala te faz achar que você é aquela princesa do conto de fadas que mais leu quando criança. Um sonho... mas ao seu alcance. Tudo nele é bom, é doce, é sensível, é educado. Tem um apurado senso de humor e gosta de cinema. E numa dessas conversas virtuais você falta dizer para ele que quer enroscar seus pés gelados debaixo do seu cobertor quente. Aqui ou na sua casa. E você aposentaria as caixas de Dorflex por que ele parece ser a cura para todas as suas dores. É como se tudo o que você fizesse desde que o conheceu fosse pensando em como ele se comportaria. É que de uma hora para outra os caras [esses sim, caaaaaaras] não têm a mínima graça. Não fazem o seu tipo e parece que nunca fizeram. Como pode ter gostado de alguém antes? Não se preocupa, é normal. Se você nunca pulou de páraquedas, como é que vai saber que gosta?! Esse homem que é assim, eu tenho, mas não conheço. Não sei se quer se um dia vou conhecer. Do que sei dele é que ele gosta de sorvete de flocos, ronca [mesmo duvidando que uma pessoa assim ronque], que no nosso aniversário ele vai me chamar pra dançar "The way you look tonight" a meia-luz, e irá me buscar no trabalho do nada só para irmos comer sushi. Ele sabe que eu sou fascinada por sushi. Mas não sei se ele vai gostar do meu sanduíche e da minha palidez matinal. Ele não fuma, nem tem aqueles amigos chatos que gostam de falar em cima de você te cuspindo dos pés à cabeça. Sorriso de cinema, de galã não! [os galãs são muito enjoadinhos] Ele também leu em algum lugar que eu não gosto daquilo ou disso, mas nunca por ter me perguntado. Ele não gosta de regata! Príncipe que se preze tem que manter aquele certo ar galanteador. Enquanto o meu príncipe ainda não resolveu mostrar seu valor pra mim, eu fico aqui bancando a Bela Adormecida, ou qualquer outra princesa dessas da Disney.


 

terça-feira, 18 de novembro de 2008

 



Oi saudade. Finalmente consegui te encaixar na minha nova vida. Hoje, quando você me permitiu que ouvisse aquela música eu senti os olhos marejarem, não de tristeza ou de qualquer sentimento que eu sentiria antes ao somente tentar ouvi-la. Não, foi uma sensação de liberdade. Você ainda está aqui dentro, eu sei. Mas agora decidiu parar de doer, está dormindo em alguma parte desse meu órgão bobo e que considero desnecessário no momento. Sei que você vai acordar às vezes, sei que vai querer doer e vai me deixar com aquele nó na garganta no qual eu já me familiarizei, mas só o fato de você está deixando que eu viva a minha vida, aos poucos como quem está naquele período de convalescência já faz com que eu seja grata a você.

Obrigada.



 

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Oi, é segunda-feira! :D

 


E se for de sofrer por mais alguma coisa, que seja por algo consentido.
Oi, Deni. Bem-Vinda novamente.





Bonitinhos e Bonitinhas, estou excepcionalmente feliz. :D
Recebi um e-mail anônimo (oi?) escrito apenas: The Maine - Into Your Arms.
Coração bateu lá no pé. Mas, será? Não creio.
Baixei a música, e o coração que batia lá no pé começou a alternar do lado direito pro esquerdo.
É ela, a tal música. :D
Obrigada, digníssimo anônimo. Que na próxima vida Deus lhe dê personalidade para se identificar e um bom cabelo liso da propaganda da Seda para mim.
Amém!



 

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Tarde enfadonha de quinta-feira:

 


Aham, Deni. diz:
Meu Deus, se a consulta dela demorar mais 10 minutos ela vai ter conseguido ligar para todos os números de AaZ da agenda dela.

NETA diz:
E é porque tá com dor de dente, imagine se não fosse...

Aham, Deni. diz:
huoaueiauheuaoiehauoeuahea

Aham, Deni. diz:
Ela já teria pedido meu celular pra ligar pra minha agenda também! :D

NETA diz:
A Oi num dá celulares de graça quando vc liga demais? Então, no caso dela a Oi teria de dar um carro... heuaieheuahueiaueha



EDIT:

CAAAARA, a música tocou agorinhaaaa! É uma que tocou na hora que todos os participantes se reencontraram
. Antes de Panic, at the disc! QUAL É!?!?!
Tô ficando deprimidia.

 

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

CAMPANHA: Faça uma Deni temporariamente FELIZ!

 


Prezadíssimos meia dúzia de leitores, alguém aqui assiste aquele Reality Show do Programa Mais Você?! Não, não é aquele que a vadia mulher vai lá encontrar namorado. Ainda não tô desesperada. É aquele outro, o tal do Super Cheff. Então, tem um solo musical que me mata! Sério, eu amo. Mas não faço nem idéia de qual música é. Então, pelamorquevocêstemamãedevocês, alguém sabe qual é o nome daquele solo? Alguém sabe de alguém que sabe? Alguém sabe onde eu posso descobrir?
Ó, céus. Essa minha possessividade.


 

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

 


Sendo eu mesma, deixando todas as máscaras da mulher auto-suficiente que sabe que a dor de perder um grande amor vai passar, eu venho aqui praquele desabado. Minhagente, não tá fácil. Coração dói, dói, dói quando a gente quebra a cara. Mas, e aí? Do que adianta? O cara tá lá muito bem obrigada, saindo, se divertindo e me enterrado no passado. E eu aqui, sendo boba e acordando dia após dia achando que amanhã ele vai me ligar porque 'bateu saudade, lembrei do tempo que a gente se amou'. Acordamiafia, isso aqui não é Malhação, não. E tu acha que eu não sei? Tudo que eu sinto parece tão íntimo, pessoal e intransferível que mal consigo desabafar direito com as pessoas que eu tenho por perto. Exceto uma mocinha, que ironicamente, conheci no dia em que 'a dor desse amor' me pediu em namoro. De lá pra cá, nunca mais nos vimos pessoalmente, mas quando o tsunami passou na minha vida, tava lá ela. Sempre perguntando como eu tô, se aconteceu alguma novidade. Aquelas coisas de companheira mesmo, sabe? Eu ando tão absorta nessa minha novela de canal de quinta categoria que acho que não agredeci a ela por ser aquele alicerce quando eu acho que tudo vai desmoronar.
Biani, obrigada. Obrigada mesmo, meu bem. Quando eu me sinto perdida, é você quem eu penso primeiro em procurar.


 

Rá! Eu tenho sim alguma dignidade. :D

- Quando você estiver preparada, me liga pra gente tomar um drink.

- Eu não bebo.
[deni]cara de desdém[/deni]

terça-feira, 11 de novembro de 2008

 

Me devolve minhas músicas. Aquelas que eu gostava antes de você, aquelas que eu ouvia e almejava ter alguém pra fazer história com elas. Aquelas que estão na memória do meu celular, mas que eu não tenho coragem pra ouvir. Coração lateja, é difícil. Me devolve as minhas preferências e referências. A minha vontade de assistir um filme no final daquele domingo modorrento. E pode ficar com a minha vontade de dormir pra não vê a vida passar, essa eu realmente deixo pra você. Me devolve a minha fome, o sol do meu sorriso, os meus dias e noites. Me devolve o meu sono bom. Fique com todas as lágrimas que eu já deixei rolar por você, não faço questão de tê-las. Fique com a vontade que eu ainda quase tenho de querer você.


 

sábado, 8 de novembro de 2008

Enquanto isso, no trabalho.

aham, Deni diz:
cansei de mim

nanda diz:
como?

aham, Deni diz:
cansei de mim, simples.

nanda diz:
termina contigo...

aham, Deni diz:
eu não, vou sofrer duas vezes.

nanda diz:
heuaiueiaheuaiuehauhea

aham, Deni diz:
uma porque eu me larguei e outra porque fui largada, melhor empurrar com a barriga...

nanda diz:
já tá perto do almoço?

aham, Deni diz:
falta uma hora.

nanda diz:
é por isso...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Ontem teve bolinho e refrigerante com direito a velinha e balão azulzinho pro Elias Miguel. Lógico que eu cheguei em casa, comi do bolo, dei um cheirinho no meu baby (antes que você pense que ele é MEU baby, ele é o baby da minha irmã que é meu, entende?), tomei o banho merecido daqueles que trabalham dozehoras por dia e capotei na cama para o pouco sono merecido daqueles que trabalham dozehoras por dia.
Ah, queridos meia-dúzia-de-leitores, mas eu tenho um plano para pôr em prática, não se preocupem com meu bem-estar. Namorada terminou com Chefinho quando descobriu que ele não tinha um banco, e sim uma clínica odontológica. Chefinho está deprimido, tadinho. Ligaram os pontos? Isso mesmo, queridíssimos meia-dúzia-de-leitores, esse é o plano B.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Depois de 'felicidade é um fim de tarde olhando o mar', a única música do tipo emozinha-com-tendência-hardcore que ficou tocando no meu super-celular-com-camêra-de-cinco-mega-pixel-e-memory-card-de-quatro-gigabytes que eu espero não ficar sem devido essa declaração é pipoca do playmobille.
Adorei, sabe?
Então, meliganãofazpose.





Edit:



Desejem todos Feliz Aniversário de TRÊS meses para o meu amor mais lindo de todos os amores do mundo, Elias Miguel. :)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Na semana passada, recebi um e-mail não anônimo de um cara que vamos intitular de Don-Juan-de-Nebraska. Enfim, após ler o e-mail, a primeira coisa que fiz como boa paranóica que sou foi jogá-lo no Google, mas pra minha não surpresa, não houve nenhum resultado. Ok, isso só quer dizer que o Don-Juan-de-Nebraska não é quem diz que é, o que já faz com ele perca metade dos pontos comigo. No e-mail ele diz que morava em Nebraska e que concluiu seu curso lá, retornando depois para Teresina e então me encontrou na internet. Seria pelo Orkut? Vai saber. Mas se foi pelo orkut, como ele chegou até meu blog? No e-mail ele conta que é ‘vidrado’ nos meus textos e por isso quis me conhecer. Fala sério. Nem no meu Orkut e nem aqui no Blog tem o meu e-mail. Ou seja, na melhor das hipóteses isso é alguma brincadeira de alguém que realmente me conhece. Não que todo o meu enorme ciclo de amigos saiba que eu tenho paixão pelo Vasco, porque afinal de contas, eu ando longe de ter orgulho de tudo que gosto, mas o cara sabe. E ainda afirmou que muitas vezes me viu aqui em Teresina e nem sabia que eu seria eu. Pode? Só eu tô achando isso tudo muito contraditório?

Então, Don-Juan-de-Nebraska, me assustar você não assustou. Mas me deixou intrigada. E eu não sou a melhor pessoa do mundo intrigada, sou muito desconfiada, sabe? Não ando aceitando doce de estranhos e nem me apaixono por um cara que manda um e-mail. É válido te dizer que mesmo na era da inclusão digital não se conquista mulher assim, vá pelos métodos antigos, me mande flores e se apresente.

P.S: Eu não me recomendo. ;)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

certo. eu vou escrever um texto legal e otimista.

"e bola pra frente." (suspiro)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Hoje é o último dia do mês de outubro. E outubro foi o meu agosto. Mas eu não tô aqui pra falar a respeito porque pra mim, acho melhor nem falar. Deixa estar. Vai passar. Só que hoje é o último dia que eu me permito chorar, e sofrer a dor do meu outubro com cara de agosto. Hoje eu vou sair do trabalho, me lamentar o quanto puder, ter a pior noite de sono que me for possível, ficar com as bruxas do meu escuro interior e pôr um ponto final. Acabar pra mim também. Relembrar a agonia que foi os meus dias mais felizes da vida. Amanhã é um novo mês, um novo dia. O meu ano vai começar amanhã. E amanhã eu vou falar menos e ouvir mais. Vou sorrir mais e pensar menos. Vou me amar mais. Vou me querer mais. Vou me ter mais. Vou ser a dona do meu coração, do meu nariz e de todo o resto que eu sempre acho que devo doar a outro alguém. A lição foi aprendida até que eu esqueça do outubro que foi agosto e entregue novamente os meus dias, meses e anos a um próximo que vier.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008



Regras:

- Colocar uma foto individual sua;

- Escolher uma banda/artista;

- Responder SOMENTE com TÍTULOS de suas canções (da banda escolhida anteriormente);

- Escolher 4 pessoas para que façam o teste, sem esquecer de avisá-los;




Artista escolhido(a) = Engenheiros do Hawaii!


1. Você é homem ou mulher?

PERFEITA SIMETRIA

2. Descreva-se:

A FÁBULA

3. O que as pessoas acham de você?

NUNCA SE SABE


4. Como descreveria seu último relacionamento amoroso?

DEPOIS DE NÓS

5. Descreva sua atual relação com seu namorado ou pretendente:

A CONQUISTA DO ESPELHO

6. Onde queria estar agora?

VIDA REAL


7. O que pensa a respeito do amor?

EU QUE NÃO AMO VOCÊ


8. Como é sua vida?

CRUZADA


9. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?

A PROMESSA

10. Escreva uma frase sábia:

SOMOS QUEM PODEMOS SER


E a Ruthinha me passou, a Biani já fez e o próximo que eu indicaria seria o Thyago :)

Prefiro números ímpares. ;)

aham, Deni. diz:
É, se até o amor passa, a dor também deve passar.


Michelle diz:
correção:

Michelle diz:
se a dor passa...

Michelle diz:
o amor tb vai passar...


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Fala por mim, Chico:

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia

♫ Apesar de Você - Chico Buarque

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Eu quis sentir o poder de abalar com a vida dele. Depois quis que ele voltasse direitinho pra casa e esquecesse que existe a fraqueza. Eu o quis por uma aventura, uma risada, uma distração. Depois quis o colo dele para sempre, mas fiquei comigo mesma. Como eu acho que preciso ser amada meu Deus, pra parar de dar de bandeja o meu sorriso por aí. Eu tenho meu pouco criança estampado em cada linha que escrevo e em cada bobeira que falo na espera de atenção. Maluca? Nas raras vezes que sou séria, me sinto tão maluca, que devo ser sempre maluca. De pouco em pouco encho o papo de ansiedade. Quando o muito virá? Eu nunca poderia ser feliz sem meu pouco dramática. Eu nunca posso estar satisfeita sem meu pouco idealista e eu nunca poderei ser mulher porque ainda falta pouco, muito pouco, mas eu sei que sempre faltará. Me completo de poucos, mas sigo esperando demais de tudo. Comida para cada um desses poucos que são buracos na minha alma. Meu pouco safada não tem um pingo de compostura. Meu pouco criança sofre e se diverte com o meu pouco louca. Meu pouco adulta perdoa tudo porque tem total consciência do meu pouco criança. Mas cada pouco espera o grande momento. A grande virada. O longo suspiro de paz. Cada pouco espera o colo, a excelente transa, o beijo silenciador de neuroses, o abraço aquecedor de angústias. Cada pouca criatividade espera o salário digno, o carro novo, o cheiro de cada coisa minha conquistada, o sono de quem não deve um centavo a ninguém. Meu pouco pessimista sabe que nada disso pode acontecer. Mas sigo com meu pouco otimista, aprendendo que ele a cada dia aumenta um pouco. Quem em cada pouco põe tudo que é merece ser feliz. E muito.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Joking on my alibis

A frase acima, que vem a ser título dessa postagem, é um dos versos de "Mr. Brightside" uma música de uma bandinha bobinha o The Killers, mas que por acaso eu venho a gostar (claro que eu ando longe de me orgulhar de tudo que gosto).Enfim, a música toda fala sobre sentir posse de alguma coisa que não se tem. O que, é claro, não faz sentido nenhum, causa conflitos irracionais e todas essas questões emocionais que não existiriam se nós, seres humanos, usássemos a razão nas nossas relações.Ok. Agora explicando a dos álibis. É o seguinte quando você sente, gosta, faz coisas que você não se orgulha você procura desculpas para esconder aquele sentimento totalmente irracional que te leva a fazer coisas totalmente idiotas. Sabe quando você vasculha na sua mente uma razão nobre para justificar um ato extremamente egoísta?Mas álibis para serem convincentes necessitam de boa interpretação, porque quanto mais distante da realidade ele for, mais ele vai exigir da tua interpretação. E, palavras de uma atriz de primeira, interpretar é uma arte, que exige mais do que lágrimas teatrais pode significar lágrimas de verdade.E no fim são nossos álibis que brincam com a gente, pelo menos comigo.Eu fiz algum sentido? Senão, juro que eu tentei.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

na independência dos meus 20 anos, aspirados durante tanto tempo, estão a necessidade de você que eu esqueço sempre de reconhecer. não me deixa agora, eu preciso tanto ver teus olhos lindos mais uma vez, e mais outra vez e pra sempre. é, eu sei que nada é pra sempre, principalmente nós, seres humanos tão fragéis. mas, não me deixa agora.
eu não sei como viver sem você mandando eu ir direto pra sua casa assim que sair da clínica ao meio dia de todos os sábados. eu não sei como viver sem você dizendo que é meu amigo, meu melhor amigo. eu não sei como viver sem você me chamando de princesinha e me trazendo comida direto no computador porque o cálculo do imposto não tá batendo faz 2 horas e eu esqueci de almoçar. eu não sei como viver sem você mandando eu dormir, comer, sorrir, sair, voltar cedo pra casa. eu não sei como viver sem os teus dramas e o teu medo que eu bata o carro sempre que a tua preguiça é maior que o medo. eu não sei como viver sem o teu sorriso, sem o teu ciúme, sem as músicas que me fazem lembrar você. eu não sei como viver sem os teus milhares de defeitos, que só eu sei perdoar. eu não sei como viver sem a idéia de que um dia eu quis ser como você, sem lembrar do teu orgulho em me ter como filha, sem lembrar do teu olhar no dia que meu nome estava lá entre os aprovados do curso que ensina a tua profissão, sem lembrar do meu primeiro dia de aula na faculdade. não me deixa agora, pai, eu preciso de você. eu preciso de você na primeira fila da minha platéia. preciso de você me orientando. preciso de você chorando na minha formatura, no meu casamento, no batizado do meu filho, porque eu sei que essa veia chorona eu herdei de você, assim como tantas outras coisas.

não me deixa agora, pai, meu coração não sabe como viver sem você.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

tudo bem que eu nunca tive muita paciência, aliás, a única paciência que eu tenho é não ficar apertando F5 como se não houvesse amanhã. não, a vida me ensinou a deixar o msn em 'offline' para que o mesmo me diga quando chegar um e-mail. de vez em quando eu aperto um F5 básico mas é só pra não perder o costume mesmo.
então, na clínica onde eu trabalho eu tenho que ser muito paciente para lidar com os pacientes. besho, me meta uma faca no peito, mas não fique pensando cinco minutos quando eu lhe dou as opções de horário da consulta com o Dr. Todo-Gostoso na quinta. ou você escolhe 8hs da manhã ou 11hs. se eu não lhe dei a opção de 9hs ou das 10hs da manhã é porque não estão disponíveis. difícil entender?
e eu morro quando o telefone toca e o cara do outro lado vem com um papo mané de "oi, é aqui é o zé mané da silva e eu, é, queria saber, porque tem consulta no dia que eu não sei e eu quero, é, saber que dia é..."
meu Deus, custa ligar pra cá, encurtar a reza e ir direto ao ponto? "Bom dia! Aqui é Zé Mané, me esqueci qual seria o dia da minha consulta, por gentileza olhe no sistema."
não sendo suficiente os zé's e maria's que me tiram do sério na recepção e no telefone, me vem uma tiazinha avó atender um celular no viva-voz logo bem aqui na primeira cadeira da sala de espera em alto e bom som.
pelo que eu ouvia, a netinha querida dela com uma voz antipática de menina chata estava dizendo que ela não tinha aula quarta. mas para a criatura dizer isso ela romantizou tudo com os 'é'... - 'não, é...' - 'é que...' que o-de-i-o! e pra completar, a velha ainda puxava assunto e eu perdendo ainda mais o pouco de paciência que o meu salário faz ter.
nada contra, mas pra quê dar celular pra velho, senhor?!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

se eu pudesse uma única vez, durante algum tempo, controlar tudo que se passa dentro de mim com certeza eu seria alguém bem mais feliz. se eu conseguisse dominar meus impulsos, minhas inseguranças, minhas dores e receios. se eu reprimisse certas coisas que não são nem de longe coisas ruins, mas me tornam um alguém fraco, então, quem sabe, as pessoas me achem forte e orgulhosa, no entanto eu só me acharia patética. é, o piso do meu banheiro já sentiu o salgado gosto das minhas lágrimas, e olhe que eu já sentei muito ali pra chorar lágrimas por pessoas que nunca entenderiam a minha reação. e quando chegasse alguém que realmente valesse a pena raspar meu bumbum no chão eu poderia sentir em mim uma pontinha de força e me equilabraria no restinho de orgulho e maturidade que sobrou dos anos errados, mas estou cansada demais de ver meus sentimentos, e principalmente, o meu amor serem minimizados. tudo bem, ouço 'No Promises' e escrevo 'fim' até que eu me convença que aquilo tudo nem aconteceu, pois chega a ser impossível aquele 'cara' ser este de hoje. crio coragem e abro os olhos. não acabou hoje, nem há um mês atrás. nunca começou. tudo bem, o coração é só um membro que bombeia sangue pra todas as partes do corpo, essa agonia boba é só ilusão que meu cerebro me proporciona, vai passar.
eu me despeço de você, não olho pra trás. te deixo ali, onde eu não alcance mais, junto com toda lembrança daquela história que não deu certo e que eu tanto queria viver.


fim.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Meu Pequeno Príncipe.

No começo, eu achei que o problema era minha falta de maturidade, que eu não era capaz de entender toda aquela filosofia. Depois eu achei que eu tinha era pouca sensibilidade, em não enxergar aquela beleza.Eu, hoje, me dou ao direito de simplesmente discordar dele e daquela rosa chatinha que ele deixou naquele mundinho cheio de nada.Porque não, eu não sou eternamente responsável pelo que cativar. Eu não seria capaz de retribuir o amor de nada estúpido o suficiente para achar que o amor não é algo consentido. Eu nunca me deixei apaixonar á revelia, eu escolhi as pessoas para quem me entreguei e jamais poria em alguém que eu amo a responsabilidade de me amar para sempre.Porque se meu príncipe saísse por vários planetas, eu não o deixaria ligado a mim pela infelicidade que é minha prisão. É triste que eu não consiga seguir em frente e mais triste ainda não deixar quem eu amo seguir. Por que se ele conhecer e amar novas rosas, que ele certamente vai achar em suas andanças, eu não quero que ele guarde a tristeza de saber que eu estou sofrendo.E um dia eu vou saber que assumir minhas escolhas, libertar quem eu amo me tornou mais sensível e madura sem ter de ouvir esse príncipe chato e sua rosa ainda mais chata.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Oi, eu me chamo Maria!

e não dá mais, não. fala sério! aliás, fala serissímo!
eu já devia ter me acostumado, mas eu simplesmente não consigo.
ao longo dos meus 20 anos, já fui chamada de tudo quanto foi jeito, o menos comum é o meu próprio nome.
exemplos: Gardênia (esse é compreensível), Jardênia (não suporto, de onde esse povo tira esse Ja?!!), Jordânia (ridículo!!!), Guerdênia (horrível, mas um pouco compreensível), Gerdânia (dânia??!!), Jardânia (por quê?), e por aí vai. e esses foram exemplos de como o povo fala. agora vamos ver como o povo escreve meu nome, são formas variadas, escolha a sua: Gedênia, Jerdênia (chegou pertíssimo), Gerdênha (o mais comum) e o pior de todos e o responsável por esse post Jardênia: (eu posso com isso?)
mas deixa eu contar a histórinha da Jardênia. estava eu aqui na clínica quando chega um funcionário do ministério do trabalho. ele fez uma entrevista extraoficial com todos os funcionários pra pôr do livro de registro de funcionários. chegou a minha vez, eu soletrei meu nome (G-E-R-D-E-N-I-A) e fiquei despreocupada, né?! então eu recebo a minha carteira profissional da empresa e quando eu olho: JARDÊNIA!!!
eu mereço, eu juro que eu mereço mesmo. porque apesar de todo mundo me chamar de Deni, meu nome é Gerdênia. Deni é apelido de infância devido eu não ter um nome descente.


mas definitivamente, meu nome é Maria.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

como boa contadora que sou, eu deveria saber que o passivo tem de ser igual ao ativo, que todo débito, merece um crédito. é uma conta simples. método das partilhas dobradas. enfim.
aquela gota que precisou para transbordar o balde caiu, e por fim eu percebi que mais do que qualquer pessoa, eu morro de saudade da deni que eu era.



mudanças. muitas delas. de muitos tamanhos, formas e cores.
mudanças boas que vão fazer bem pra mim.

muito bem, mãos a obra.