Espaço!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Eu fiz dos meus sonhos, metas. Boa parte da minha vida eu acreditei em pó mágico, príncipe encantado e nas pessoas. Quando eu parei e percebi que somente eu mesma posso ser capaz de me ‘ser’, eu consegui arrancar do peito na frente de um mar lindo numa semana incrível um “Eu sou uma filha da puta de muita sorte”. Tudo que eu quis até hoje, eu consegui. Não consigo pensar em nada que eu tenha querido muito e não o tenha conseguido. Seja o que, quem, o que for. Eu consegui. Eu luto pelas coisas que me atraem, seja como tiver de ser, mas nunca usando ninguém. Seja aquela música que tocou uma única vez, mas estava ébria demais pra assimilar a letra e jogar no Google depois. Seja aquele cara ‘inalcançável’ de outro estado. Seja a minha liberdade, a minha coragem, a minha paz. Seja o direito de dormir mais meio segundo. A minha carteira assinada, o sorriso do meu filho, um sms que me arranque um sorriso, um beijo que me eleve o espírito, a vontade de ter quem ainda não tive, viver mais pra querer mais e conseguir sempre mais. Que venham mais contos de fadas para que tenha sempre um feliz para sempre depois de outro e de outro, até que o meu sorriso pertença a mim, a ele e mais alguém. A vida é excitante demais pra não se ser.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Não me sonhe, por favor. Eu tenho medo do que você sente, medo de vir a sentir também, medo de perder o que a gente timidamente construiu involuntariamente numa amizade de adolescência que só se consolidou numa fase que você é bem mesmo tudo que a gente quer um pro outro. Eu tenho sido tão eu mesma com todos os meus 793 defeitos na esperança de que você não diga pra mim daqui há algum tempo que eu não sou mais a mesma. Você é tão maior que tudo de minúsculo que eu faço questão me maximizar só pra não admitir o que se passa. Você tem toda uma grandeza de aceitar meus absurdos e me esperar de braços abertos para que depois que a euforia passasse, eu fosse sua. Você me ensina todo dia, e eu te ensino também. Cada um com seu tempo, com a sua verdade, completando o que é do outro sem invadir o espaço que cuidadosamente tem se tornado muito mútuo para ser individual. Nesse exato momento, você dirige trezentosesessentaquilometros para transformar meu respirar em suspirar.