Espaço!

quarta-feira, 25 de maio de 2011


Eu associo músicas à momentos. Talvez as músicas nem coincidam letra e situação, mas algo me diz internamente: “Essa é a música do seu momento...”
Como quando eu conheci um amor de uma vida inteira, e cantarolei "quando me perdi, você apareceu, me fazendo rir do que aconteceu, e de medo olhei, tudo ao meu redor, só assim enxerguei, e agora estou melhor..." (Esperando na Janela, Cogumelo de Plantão). Deus sabe o quanto já chorei cantando essa música para minha vida. O fato é que eu tenho um cd meu, que vez por outras compartilho com alguém, pois muitas daquelas músicas dizem muito sobre mim. E eu não gosto de estilos musicais, gosto de música. Seja ela metal, forró, hardcore ou gospel. É da música que eu me afeiçôo e não do rótulo.
Músicas me fazem superar dores, ou até mesmo senti-las ainda mais profundamente. Me fazem escrever coisas bonitas que ficam em alguma parte do meu coração bobo, ou do meu cérebro bobo ou de qualquer outra parte boba de mim, extremamente escondida e muda.
E hoje, eu quero compartilhar com vocês algumas das músicas que tocam em meu coração há algum tempo, mas que nunca saem do meu playlist.



Essas são algumas poucas faixas da minha coletânea "Dor de Cotovelo". São as que mais venho ouvindo ultimamente. "Sad songs are the best songs..."


♪ E então, qual a sua música triste preferida?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Atenção: Esse post pode conter spoilers dependendo do seu nível de percepção. E não, eu não estou lhe chamando de retardado.

Fazia inexatos três anos que eu não ia ao cinema. Se eu fosse mais dramática diria que a última vez que fui foi na estréia de “O Auto da Compadecida” quando o Teresina Shopping só possuía três salas de exibição e se localizava onde hoje é o Banco do Brasil. Detalhes que só piauienses saberiam, tornando essa parte desnecessária.
Enfim, ontem assisti “A Garota da Capa Vermelha”, e pela lavagem cerebral que a Warner fez em mim transmitindo o trailler a cada intervalo da programação, eu esperava mais. Sabe? Não, não que o filme não seja bom. Ele é. Tem contrastes com a história original e um pouco de sexualidade.

Todos querem jantar a Red Cape. Todos.
Tem todo aquele suspense de saber quem diabos é o lobo. Aliás, isso eu achei bem chato, a todo o momento alguém é o suspeito da vez. A vovó, a mamãe, o noivo corno, o lenhador que usa gel no cabelo, o padre, o autista, a amiga invejosa. Mas no fim das contas, o lobo surpreende, e a Red Cape mais ainda. Safadinha.

Próximo filme: Thor. Porque eu quero mesmo é babar no Chris.

terça-feira, 10 de maio de 2011

♥ Micro Postagem.

Filho, um dia você me perguntará por que seu papai e mamãe não moram juntos.
Para essa pergunta eu já ensaiei a resposta. Eu vou te dizer que as palavras da mamãe um dia acabaram. Mas não se preocupe, filho. Mamãe sempre terá as mais belas palavras para você.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meu coração agora mora dentro do coração de alguém que no momento não saberia explicar o que é Amor. Mas ainda sim, é o Amor mais puro, sincero e sem cobranças estúpidas que eu já pude sentir. É um sentimento sublimemente perfeito que me acorda com uma voz linda como o cântico mais lindo do mais belo pássaro, que tem um jeitinho manso de fazer tudo errado sorrindo, que me chama de um nome que nenhuma outra pessoa no mundo já chamou superando todos os “querida”, “meu bem”, “minha linda”, “meu amor” que eu já fui chamada, que corre ao meu encontro com a saudade de mil anos não importando se nos vimos a meio minuto atrás. Esse amor, perfeito amor, me faz de porto seguro, sente segurança nos meus braços, mal sabendo ele que meu mundo só é um lugar feliz ao seu lado. Nada é ‘meu’ ou ‘dele’, tudo é ‘nosso’. E não importa com quem eu esteja, onde eu esteja, ou o que eu esteja fazendo, só é bom, divertido de verdade se ele estiver lá presente.


Ele me chama de ‘Mãe’, é a única pessoa de quem eu preciso, e o amor da minha vida inteira.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Responda rápido, qual a profissão mais cobrada em todo mundo?
Sem dúvidas é a profissão MÃE. Ser mãe é adquirir uma autocrítica imensurável ali mesmo quando duas listrinhas rosas te denunciam grávida. Você se cobra ser sempre a melhor, seu marido, namorado, companheiro cobra que você seja sempre referência, sua família e amigos te exigem a perfeição. Mas, nós, mães, sabemos que não funciona bem assim, e apesar de inúmeros deslizes somos assim mesmo a melhor mãe do mundo pra alguém. Tem que ter bom humor pra lidar com certas situações que acontecem, pois se não, não serviria de lição, não serviria de história pra contar, não serviria de lembrança. Todos os dias, eu sou um pouco mãe de merda quando deixo o Theo dormir na cama comigo, quando dou a chupeta sempre que ele pede, quando a gente brinca descalço no quintal de areia depois da chuva, quando tiro o olho dele 2 segundos para atender o telefone, quando deixo ele comer chocolate antes do almoço, quando dou algo que ele queira birrando, quando o tiro da cadeirinha pra que ele durma no meu colo no carro, quando sento ele no meu colo enquanto estaciono o carro, quando deixo ele abrir um pacote de chetto’s antes de passar no caixa. E aí, isso me faz menos mãe? Com certeza não. Um dia é muito grande pra ser perfeita o tempo todo, tem que descontrair, entrar na dos nossos filhos, esquecer um pouco as regras. Fui imensamente julgada por não ter amamentado meu filho até os 6 meses. Só amamentei até os 2 meses. SOU, inúmeras vezes, aplaudida por meu filho ser forte, grande, gordinho e saudável. Não desmereço as mães que amamentam seus filhos, eu tinha esse sonho, mas não foi possível, porque cada caso É um caso. Cada um sabe da sua vida, então não adianta julgar e apontar.
Determinado blog fez uma brincadeira com relação a esses instantes da nossa vida que por mais que tentássemos tem quatro olhos em cima do nosso pequeno, não é possível. Então, seja você uma ‘doriana mãe’ ou uma ‘mãe de merda’, ainda sim, você é a melhor mãe do mundo pro seu filho.