Espaço!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Escolhas.

Nunca fui muito boa com as escolhas que faço. Um vestido, uma sandália, um batom, seja o que for, costumo de arrepender depois até mesmo quando essas escolhas foram, digamos, bem escolhidas.
Uma escolha que fiz quando estava ainda grávida do Theo tem me tirado o sono. Os padrinhos de batizado.
Vamos direto ao ponto. 
A Madrinha de Batismo do Theo é minha irmã caçula. E a propósito, sou madrinha do filhote dela. A Neta ama o Theo, brinca bastante com ele, convive com ele. Não tenho muito o que reclamar dela.
A Madrinha de Consagração é a irmã do meio do Bráulio, a Amanda. Apesar da pouco convivência, ela é bastante carinhosa com o Theo.
Agora vamos ao X da questão.
(pra quem ia direto ao ponto tô enrolando demais, né?)
Os Padrinhos.
A princípio, a escalação seria a seguinte:
Cássio, marido da Neta, seria o padrinho de consagração, e o Yan, amigo de infância do Bráulio, seria o padrinho de batismo.
Bem, minha irmã já se separou e voltou com o marido uma meia dúzia de vezes, o que fez com que eu tenha dado cartão vermelho pra ele. Então, coloquei meu primo, Samuel, pra substituí-lo. 
O Samuel sempre foi muito atencioso e protetor com o Theo, então nem pensei duas vezes.
O Yan é um padrinho um tanto quanto 'omisso', convive muito pouco com o Theo, e as vezes que nós o procuramos para levar o Theo ao seu encontro nunca dão certo.
Eu tive a experiência de um padrinho maravilhoso, presente, amoroso. Infelizmente ele faleceu, mas eu guardo na memória todos os exemplos que ele me deu, e é isso que eu quero pro Theo. 
Antes do batizado, os pais e padrinhos assistem uma reunião na igreja para que seja explicado a importância da escolha dos padrinhos. Os padrinhos são as pessoas que podem vir a substituir os pais. É necessário presença, responsabilidade, participação. E eu vejo que não é bem isso que vem acontecendo. Já tive algumas conversas com o Bráulio, e penso seriamente em um segundo cartão vermelho. Tenho minhas diferenças com o padrinho de batismo, é bem verdade, mas se isso é maior do que a participação que oferecemos a ele na vida do meu filho, lamentamos, mas procuraremos alguém que realmente queira fazer parte.
Vi a Dina, mamãe do Felipe, certa vez, lamentamos sobre a escolha dos padrinhos, e não quero ter de passar por isso.
Isso é coisa séria, não é mesmo?